08/06/2015

"Quando aqui não estás"


Quando aqui não estás
Quando aqui não estás
o que nos rodeou põe-se a morrer
a janela que abre para o mar
continua fechada só nos sonhos me ergo
abro-a
deixo a frescura e a força da manhã
escorrem pelos dedos prisioneiros
da tristeza acordo
para a cegante claridade das ondas
um rosto desenvolve-se nítido além
rasando o sal da imensa ausência 
uma voz
quero morrer
com uma overdose de beleza
e num sussurro o corpo apaziguado
perscruta esse coração 
esse
solitário caçador

Al Berto
Amara Mourige

8 comentários:

  1. Olá, querida Amara
    O amor tem beleza imensa e o caçador corre atrás dele para ficar igualmente belo...
    Seja feliz e abençoada!!!
    Bjm fraterno

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  2. Um coração que sofre por amor
    Lindo poema Amara
    Uma linda semana
    Muitos beijinhos e sorrisos para você minha amiga

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  3. Lindos versos.

    A ausência do ser amado dói!

    beijinhos, Amara, tenha uma semana bem bonita,

    Lígia e =^.^=

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  4. A saudade do caçador que tanto ama... Linda poesia! Ótimo dia! bjs, chica

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  5. Eu sei e sofro sem meu amor já há12 anos! Amei! Grande abraço e tudo de bom!

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  6. Uma saudade que o tempo incessantemente teima em lembrar ,muitos beijinhos

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  7. Quando se ama a ausência dói muito.
    Beijos.

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