22/01/2012

♥ Quero não sei que cálice profano ♥


imagem daqui
Esperança
Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Peco
Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
Cheio de um vinho herético e sagrado.

Miguel Torga, in 'Penas do Purgatório'


Amara Mourige

2 comentários:

  1. Oi querida, fiquei super feliz com sua companhia em meu recanto...são lindos seus blogs e os acompanharei com alegria.
    Beijos,
    Valéria

    ResponderExcluir
  2. Linda poesia.Ótimo fds,beijos praianos,chica

    ResponderExcluir