Tu nunca entenderás o quanto te quero
porque dormes em mim e estás adormecido.
Eu te oculto chorando, perseguido,
por uma voz de penetrante aço.
porque dormes em mim e estás adormecido.
Eu te oculto chorando, perseguido,
por uma voz de penetrante aço.
Norma que agita igual carne e luzeiro
traspassa já meu peito dolorido
e as turvas palavras têm mordido
as asas de teu espírito severo.
traspassa já meu peito dolorido
e as turvas palavras têm mordido
as asas de teu espírito severo.
Grupo de gente salta nos jardins
esperando teu corpo e minha agonia
em cavalos de luz e verdes crinas.
esperando teu corpo e minha agonia
em cavalos de luz e verdes crinas.
Mas continua dormindo, vida minha.
Ouve meu sangue roto nos violinos!
Vê que nos espreitam ainda.
Ouve meu sangue roto nos violinos!
Vê que nos espreitam ainda.
Federico García Lorca ( Fuente Vaqueros, 5 de julho de 1898 – Granada, 19 de agosto de 1936) dramaturgo e poeta espanhol, também lembrado como pintor, pianista e compositor.
♥Amara Mourige
Linda poesia e mais uma linda escolha tua!beijos,chica
ResponderExcluirOlá vovó!
ResponderExcluirBeijinhoss
Pedro